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Kleina lamenta desclassificação, mas valoriza postura da equipe: “Foi aguerrido”

Kleina lamenta desclassificação, mas valoriza postura da equipe: “Foi aguerrido”


Depois de 15 jogos de invencibilidade no comando da Chapecoense, Gilson Kleina passa pelo primeiro momento de instabilidade no comando do time. Com o revés para o Nacional, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, pela Copa Libertadores, são três jogos sem vencer. Apesar disso, o técnico não vê motivos para se abater e valoriza a postura do time no jogo contra os uruguaios.
Em entrevista coletiva após o jogo, o treinador lamentou a desclassificação e adotou uma postura de valorização do elenco verde e branco. Segundo ele, a postura foi de um time competitivo.

- Ficamos tristes por não conseguir a classificação, mas parabéns para o adversário. O Nacional foi efetivo em nossa casa e aqui. Eles fizeram muitas faltas e nós não soubemos aproveitar esta situação. Parabenizo a atitude do grupo, foi aguerrido, tentou o resultado, competiu. Teve crescimento e espero que nós próximos campeonato possa acontecer - disse.
Na opinião de Kleina, o time começou bem a partida e conseguiu colocar em prática a estratégia montada por ele, mas o gol interrompeu o ímpeto inicial do seu time. Para o treinador, um dos problemas na noite desta quarta foi a falta de eficiência nas bolas paradas, uma das armas da equipe.
- Começamos bem a partida. Tivemos chance com o Fabrício. Tomamos um gol rápido, que não estava em nossas pretensões. Queríamos fazer o gol, para eles saírem da postura de jogo dele. Tivemos muita dificuldade na segunda bola. Tivemos 12 bolas paradas e não aproveitamos, onde somos muito forte.
A Chapecoense retorna ao Brasil na quinta-feira. O time volta aos campos já na sexta-feira, contra o Tubarão, pela quinta rodada do Campeonato Catarinense. Em função da proximidade dos jogos, Kleina colocará em campo uma equipe reserva.
Confira outros trechos da entrevista coletiva de Gilson Kleina:
FALTA DE OPÇÕES NO ELENCO?
Não (é falta de opção). Eu vejo que aletas vão crescer e vão entrar no ápice no momento certo. A Chape ainda precisa uma ou duas peças, mas não é por essa derrota que vamos pontuar as contratações. O mercado é competitivo, não é simples trazer com a característica que a gente precisa. Oscilamos quando perdemos o Arthur, Moisés e Canteros, estreamos jogadores. A atitude da equipe hoje foi de uma equipe vencedora. Resultado ruim ninguém quer. Vejo o elenco com jogadores que vão aflorar. Dentro da carência que temos, vamos trazer, mas com calma e pés no chão.
ESTRATÉGIA
Deu certo a proposta. Posicionamos o Moisés e o Márcio (Araújo) nos volantes deles. Hoje colocamos um atacante em cada ponta para pressionar a saída de bola. Eles estavam fazendo lançamentos longos, mas estávamos ganhando a primeira e perdendo a segunda bola. Uma falha nossa no gol, que saímos de trás e eles conseguiram contra-ataque. Tiveram felicidade, o arremate desviou e tirou do Jandrei.
ARTHUR
Optamos por um jogador tarimbado, acostumado a essas decisões. O Nadson optamos por deixar para a segunda etapa. Quisemos força na marcação. Hoje não tinha como ter posse de bola aqui dentro. Eles atacam o homem da bola e se tivesse saída íamos ter dificuldade. O gol nos levou ao nervosismo, mas depois nos encontramos na partida.
FALTA DE GOL
Não podemos tirar o mérito do Nacional que foi competente nos dois jogos. Em nossos domínios tinhamos obrigação de um resultado melhor, mas as coisas não aconteceram. Poderíamos reverter aqui. Tiveram a felicidade de sair na frente. Foram dois confrontos equilibrados, a bola deles entrou, a nossa não.


 





Autor: Comunitária 98.3

Data da Postagem: 08/02/2018 08:48:00

Fonte: G1