Após primeira derrota na Chape, Kleina prega calma: “Não achar que está tudo errado”
A primeira derrota no comando da Chapecoense aconteceu justamente no maior desafio dentro do clube. Na Libertadores, contra uma equipe recordista em participações, o time de Kleina não conseguiu manter a boa fase. Nada que abale a confiança do técnico, que quer manter a calma para desconfigurar o time.
Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico analisou a forma como tentou mudar a forma de o time jogar. Mesmo com a derrota para o Nacional-URU por 1 a 0, Kleina acredita que é necessário manter a calma para mudar a identidade do time.
- Para não sairmos da característica tentamos fazer outra situação. No futebol, temos que ter um plano B. Hoje fizemos uma variação. Saímos dos três volantes e entramos com os três atacantes. Infelizmente levamos o gols. Naquele momento vi que eles voltaram melhor e nós não conseguimos criar. A mudança passa por vários fatores. Ter calma e tranquilidade para não achar que uma derrota está tudo errado e começar a descaracterizar.
Para o jogo da volta, na próxima quarta-feira, em Montévideu, o técnico da Chape acredita que será necessário uma nova dinâmica no time. A meta nos treinamentos é elaborar uma estratégia para a bola chegar com mais qualidade no ataque, algo que não aconteceu no jogo desta quarta-feira.
- A confiança passa pela conversa, pelos treinamentos. Temos que ter postura e coragem no Uruguai. São jogos difíceis, estávamos cientes do que íamos enfrentar. Viam de resultado ruim e fizeram muitas modificações, abriu mão de atacantes para colocar lateral. Fez dobras e a estratégia deles deu certo. O importante é tentar uma nova dinâmica, uma nova estratégia para chegar aos gols. Lá temos que ter velocidade, sermos aguerridos e fazer com que a bola comece entrar, pelo lado do campo, para ter a construção da jogada e batalhar até o final.
Antes do jogo de volta, a Chapecoense enfrenta o Hercílio Luz, no domingo, fora de casa, pelo Campeonato Catarinense.
Confira outros trechos da coletiva
ANÁLISE
- Foi um jogo de muita marcação. Ele entrou com quatro laterais, fechou todo o lado de campo. Eles tinham transição de qualidade. Foi um jogo de pouca criação. Tentamos sair de trás, furar essas linhas, porém não conseguimos fazer a bola chegar, finalizar no gol.
EXPULSÕES
- Entendo que em cima do Perotti poderia ser uma amarelo. A do Eduardo, ele abriu o braço, foi interpretação do árbitro. Tínhamos 20 minutos para trabalhar 10 contra 9, mas infelizmente terminamos o jogo com um homem a menos. São esses detalhes que na Libertadores a gente paga muito caro. Tivemos só três minutos com um a mais. Essa minha maior lamentação. A gente não soube aproveitar essa superioridade.
APOSTAS DA BASE
- Perotti e Bruno estão buscando espaço dentro dos treinamentos. O Bruno foi o que mais tentou.
VOLTA
- Nós sabemos que temos mais um jogo. Eles estão comemorando a primeira batalha e nós vamos fazer de tudo para comemorarmos a segunda. É esse o pensamento que a gente tem que ter. Chegar forte dentro do Uruguai.
Autor: Comunitária 98.3
Data da Postagem: 02/02/2018 08:25:00
Fonte: G1
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