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Assembleia aprova projeto que modifica contribuição previdenciária dos servidores públicos do RS

Assembleia aprova projeto que modifica contribuição previdenciária dos servidores públicos do RS

Assembleia Legislativa votou primeiro projeto do pacote de reformas da carreira do funcionalismo nesta quarta-feira (18) — Foto: Celso Bender/ALRS

O Projeto de Lei Complementar 503/2019, que modifica as faixas de contribuição previdenciária dos servidores públicos civis do Rio Grande do Sul, foi aprovado na noite desta quarta-feira (18), na Assembleia Legislativa. Com 38 votos a favor e 15 contra, a medida vai agora para sanção do governador Eduardo Leite (PSDB) e entra em vigor 90 dias após a confirmação do governo.

A proposta de lei aprovada cria sete faixas de contribuição previdenciária. Servidores, tanto ativos quanto inativos, que ganham até R$ 998, ficam isentos.

A partir dessa faixa, os descontos iniciam em 7,5%. Depois, a alíquota aumenta progressivamente até chegar aos 22%. Confira abaixo como ficarão os descontos.

Atualmente, servidores da ativa têm desconto de 14%, e inativos que recebem até o teto do INSS, R$ 5,8 mil, não contribuem com o regime.

A votação foi possível após o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspender a liminar do Tribunal de Justiça do RS que havia impedido a apreciação do projeto pelos deputados, na terça-feira (17).

 

 

O Supremo atendeu a recurso da Procuradoria-Geral do Rio Grande do Sul, com argumento de que o mandado de segurança que resultou na suspensão não havia apresentado "impugnação relativa à tramitação, limitando-se a levantar suposta inconstitucionalidade material dos projetos", o que, afirma a PGE, não é alvo de controle judicial, e sim de ato interno legislativo.

Dias Tofoli também ressaltou que a PGE informou que o projeto foi submetido à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e portanto, teve a constitucionalidade examinada. A deputada autora da ação cassada pelo ministro, Luciana Genro (PSOL), acusou a PGE.

"O recurso da PGE mentiu ao STF ao dizer que houve controle de constitucionalidade pela CCJ (...) Isso não é verdade, não houve deliberação da CCJ porque o projeto estava em regime de urgência", afirmou.

 





Autor: Comunitária 87.9FM

Data da Postagem: 19/12/2019 10:55:00

Fonte: G1 RS e RBS TV