Futebol do Grêmio muda com volta de Maicon

A vitória do Grêmio sobre o Botafogo por 3 a 1, quarta-feira, teve o carimbo do volante Maicon, que ficou 77 minutos em campo na Arena. Ainda que a milhas de distância dos melhores momentos sob o comando de Renato Portaluppi, o time apresentou lampejos de futebol bem jogado no segundo tempo, com posse de bola produtiva, triangulações, lances trabalhados para chegar ao gol. Elementos até então raros nas atuações recentes.
O jogo deixou algo bem claro: o time é outro quando Maicon está em campo. Apesar de muitas vezes ser atrapalhado por lesões, o “capita” como é chamado pela torcida, ainda é fundamental, aos 35 anos. O volante acertou 90% dos passes. “É um jogador que gosta da bola, que faz a equipe jogar”, destaca o técnico Renato Portaluppi. Praticamente todas as saídas de bola passaram pelos pés dele.
O Grêmio trocou 480 passes diante do Botafogo. Maicon, mesmo sendo substituído aos 32 minutos do segundo tempo, foi o jogador que mais vezes tocou na bola, 100 no total. Além disso, participou diretamente dos dois gols de Pepê. No primeiro, iniciou a jogada com lindo passe para Victor Ferraz.
No segundo, novamente acionou o lateral antes de a bola chegar ao atacante. O problema é não ter no grupo um jogador com as mesmas características técnicas e de liderança para quando o volante não estiver em campo.
A atitude da equipe também parece mudar com o volante no comando das ações. “Tivemos (no jogo de quarta) a volta de jogadores importantes”, lembrou Renato. O treinador tem batido na tecla de que a partir do momento em que contar com todos à disposição, a reação vai acontecer. “Os jogadores que estão no departamento médico começam a voltar. Com todo mundo inteiro, eu consigo ter opções”, comenta o treinador.
Na terça-feira, em uma live na TV oficial do clube, o presidente Romildo Bolzan Júnior havia admitido o descontentamento com a campanha no Campeonato Brasileiro. Antes, na derrota para o Santos, no último domingo, Maicon cobrou o grupo publicamente por melhores resultados.
“Qualquer empregado é cobrado, porque nós não seríamos? Somos empregados do clube. Eu acho que tem que haver cobrança por parte do presidente. Ele sabe como cobrar, o grupo gosta muito dele. Tem que continuar cobrando”, destacou Renato Portaluppi.
Autor: Comunitária 87.9 FM
Data da Postagem: 16/10/2020 10:00:00
Fonte: Correio do Povo
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