Início Notícias Polícia solta duas pessoas que tinham sido presas após sequestro de médica em Erechim Voltar

Polícia solta duas pessoas que tinham sido presas após sequestro de médica em Erechim

Polícia solta duas pessoas que tinham sido presas após sequestro de médica em Erechim

Duas pessoas presas após o sequestro da médica Tamires Gemelli Silva Mignogni foram soltas, em Erechim, no Norte do RS, para onde haviam sido levadas após a prisão, no Paraná. Tamires foi sequestrada na cidade gaúcha e libertada em Cantagalo, no Paraná, após cinco dias em cativeiro.

Foram soltos um taxista, apontado como a pessoa que levou Tamires até o Paraná, e a esposa de um vigilante, suspeito de ser o mandante do crime. "A princípio não tiveram participação", afirma o delegado do caso, Gustavo Ceccon. O homem foi solto na sexta-feira (23) e a mulher, na quinta (22).

O vigilante e outra mulher, que segundo a polícia participou da abordagem e cuidou do cativeiro, seguem presos. A Polícia Civil deve pedir a conversão da prisão temporária, com duração de 30 dias, para preventiva, de tempo indeterminado. Ambos confessaram, diz o delegado.

Segundo a polícia, teria sido o próprio vigilante quem dirigiu até o Paraná levando a médica. A polícia segue investigando o caso, para apurar a possibilidade de participação de mais pessoas.

"Temos 30 dias [para concluir o inquérito] a partir das prisões temporárias. E depois da conversão em preventiva, mais 10. Mas pode ser que seja concluído antes desse prazo", disse o delegado, ao G1.

Tamires foi resgatada sem ferimentos. Ela é filha de Berto Silva, atual prefeito e candidato à reeleição em Laranjeiras do Sul, no Paraná.

 

Relembre o caso

 

A médica foi abordada quando saía de um posto de saúde onde trabalhava, no bairro Aldo Airolli, em Erechim, na sexta (16) e resgatada pela polícia em um cativeiro, na noite de quarta (21), no município de Cantagalo, na Região Central do Paraná.

A motivação do crime seria dinheiro. "Como ele é da cidade de Laranjeiras [do Sul, no Paraná], e o pai da Tamires foi três vezes prefeito, ele imaginava que ele tivesse muito dinheiro, recursos para honrar o resgate da filha", disse o delegado, em coletiva de imprensa na sexta.

O crime foi planejado por dois anos, diz a polícia. O grupo pediu resgate de R$ 2 milhões ao pai de tamires, o que não foi pago.





Autor: Comunitária 87.9 FM

Data da Postagem: 26/10/2020 09:00:00

Fonte: G1