Operação bloqueia R$ 17 milhões em bens de quadrilha investigada por lavar dinheiro de jogos de azar

Na terça-feira (15), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, com apoio das policiais do Rio de Janeiro e São Paulo, deflagrou a Operação Imperatore.
O objetivo da operação é a busca de outras provas e elementos de prova sobre investigação da prática, em tese, dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e das contravenções penais de jogo do bicho e jogo de azar.
De acordo com o delegado Marcus Viafore, a operação é resultado de um ano e quatro meses de investigação, originária de informações que foram encaminhadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Conforme a investigação, há suspeitas da existência de um complexo esquema de reciclagem de capitais oriundos do jogo ilegal, liderado por um suspeito que atua há, pelo menos, duas décadas na prática contravencional.
Os policiais descobriram que há intensa atividade envolvendo jogos ilegais por parte dos investigados.
Da mesma forma, o líder da organização criou uma empresa em nome de sua esposa e filhas para blindar seu patrimônio, justamente para evitar que fosse alvo de investigações.
Além disso, o investigado é sócio ou administrador de fato (sem constar no quadro social) ou de direito, de mais cinco empresas, nas áreas de depósito de mercadorias ou móveis para terceiros, agenciamento e gestão de carreira de jogadores de futebol, locação de veículos e agenciamento de atores para fornecimento de figurantes e atuação para produções de TV, cinema e publicidade, esta última com sede na cidade de Rio de Janeiro.
Há indícios de que essas empresas são usadas para lavar o capital sujo dos jogos ilegais.
Essa organização é composta por um líder, operador financeiro, gerente da banca, laranjas e diversos arrecadadores.
Nessa fase da investigação, foram cumpridas 95 ordens judiciais: o cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão, 25 no Rio Grande do Sul, três no Rio de Janeiro e um em São Paulo, restrição de transferência de 24 veículos, entre esses vários de luxo, a indisponibilidade de nove bens imóveis nas cidades de Porto Alegre, Xangri-lá e Rio de Janeiro, além de outros que forem encontrados nos respectivos registros imobiliários, e bloqueio de contas de 33 investigados.
Os valores dos bens constritos, não computados os valores bloqueados em conta bancária, chegam a R$ 17 milhões.
Autor: Comunitária 87.9 FM
Data da Postagem: 15/12/2020 17:00:00
Fonte: In Foco RS
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