Tribunal do Júri condena policial militar por morte de estudante em Passo Fundo

Na sexta-feira (27), o Tribunal do Júri da Comarca de Passo Fundo esteve reunido para julgar o Policial Militar da Reserva Paulo César Maciel de Mello, conhecido como “Zebu”, Tiago Santos de Mello e o João Henrique Santos Fernandes, vulgo “Carioca”, pelo crime de homicídio qualificado com ocultação de cadáver.
O crime ocorreu no dia 11 de março de 2014, quando o estudante Robson Júnior Mendes de Lima, de 20 anos, foi executado com sete tiros, um deles na cabeça disparado a queima-roupa. No dia anterior, a vítima havia tido um briga na escola Anna Willig, na vila Operária, com a filha do PM, uma adolescente de 15 anos. A adolescente foi agredida com um tapa no rosto.
No outro dia, o estudante foi raptado por três homens em frente à escola e o seu corpo foi encontrado quatro dias depois em adiantado estado de decomposição. O corpo de Robson Júnior Mendes de Lima foi encontrado numa valeta na localidade de Lagoa Bonita, entre Passo Fundo e Pontão. Depois de exaustivas investigações, os agentes da DEHD chegaram nos envolvidos na execução.
Naquela época, a delegada Daniela de Oliveira Mineto afirmou que no dia do crime, os acusados saíram da casa do Carioca, na vila Rodrigues, jogaram uma partida de futebol na Associação dos Subtenentes e Sargentos da Brigada Militar de onde saíram para cometer o crime. Os acusados negam envolvimento no crime, mas a delegada garantia que não restavam dúvidas do envolvimento dos três no assassinato.
O Júri iniciou às 09h30 e encerrou por volta das 03h da madrugada deste sábado (28). Na acusação esteve o promotor de justiça Diego Mendes de Lima e na defesa do acusado Zebu estavam os advogados Ricardo Pereira Cantergi, Pedro Francisco Fernandes Pomnitz e Gustavo Cenci Agostini. Um Defensor Público atuou a favor do Tiago e do Carioca.
Os jurados decidiram pela absolvição do Tiago Santos Mello e do João Henrique Santos Fernandes e na condenação do Paulo Cesár Maciel de Mello, onde a Juíza Lisiane Marques Pires Sasso definiu a pena em 17 anos de prisão em regime fechado. Após a leitura da sentença, o condenado foi recolhido à cela do Quartel da Brigada Militar em Porto Alegre.
Autor: Comunitária 98.3 FM
Data da Postagem: 30/04/2018 09:19:00
Fonte: Rádio Uirapuru
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