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Novos gafanhotos na fronteira com o RS não devem causar preocupação, diz fiscal da secretaria de Agricultura

Novos gafanhotos na fronteira com o RS não devem causar preocupação, diz fiscal da secretaria de Agricultura

Grupo de gafanhotos parados na fronteira com a Argentina desta vez não chega a ser uma ameaça.

Antes assustados com as gigantescas nuvens dos agressivos Schistocerca cancellata, os produtores gaúchos agora acompanham de forma mais tranquila ao menos dois agrupamentos de Chromacris speciosa parados na fronteira.

Conhecidos no Brasil como gafanhotos-soldado, de acordo com Juliano Ritter, fiscal agropecuário da Secretaria de Agricultura do Estado, esses insetos não costumam atacar lavouras e pouco se deslocam. Ritter diz que os gafanhotos-soldados têm características muito diferentes daqueles que causaram preocupação aos agricultores gaúchos entre junho e julho.

Antes eram os chamados gafanhotos sul-americanos, grandes devoradores de plantas e com rotas migratórias extensas e deslocamento rápido. Agora, diz o engenheiro agrônomo, o monitoramento é sobre os tucura, como são chamados na Argentina, que não fazem grandes deslocamentos e são pouco vorazes.

“Estes gafanhotos costumam apenas atacar plantas invasoras e não são devoradores como os gafanhotos sul-americanos, mas chegaram a comer parte de uma plantação de erva-mate, que teria sido um dos primeiros registros de ataque a uma planta com relevância econômica”, explica Ritter.

O fiscal agropecuário detalha, ainda, que os gafanhotos-soldado que estão na fronteira argentina são em volume pouco expressivo, de acordo com o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa). Já os Schistocerca cancellata, monitorados anteriormente, chegaram a ter uma nuvem com estimados 400 milhões de insetos.

*Fonte: Jornal do Comércio





Autor: Rádio Comunidade

Data da Postagem: 21/04/2021 15:54:00

Fonte: Rádio Planalto News / Foto: SENASA/DIVULGAÇÃO/JC