Após desistência de Joaquim Barbosa, PSB deve buscar aliança

Após Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, anunciar que não irá disputar a Presidência, a estratégia do PSB deve ser a de buscar alianças nacionais nas eleições deste ano.
De acordo com o secretário-geral do partido, Renato Casagrande, haverá uma conversa na próxima semana com Carlos Siqueira, presidente do PSB, para definir o futuro da legenda. "Não temos candidatura própria, vamos discutir alianças. Vou defender isso."
Segundo Casagrande, Barbosa ligou para Siqueira antes de anunciar sua decisão no Twitter. "Ele explicou as razões pessoais e profissionais dele, até porque ainda não tinha uma decisão tomada por ele ou pelo partido, sempre houve dúvida."
O secretário-geral afirma que a decisão não foi um balde de água fria. Segundo ele, o próprio PSB não tinha segurança sobre a candidatura. "O partido também não abraçou, ficou com um pé atrás".
Em 19 de abril, Casagrande e outras lideranças do PSB haviam se reunido com Barbosa. Embora o ex-ministro do STF não tivesse confirmado que participaria da disputa, havia uma empolgação com sua boa perfomance nas pesquisas de intenção de voto. À época, integrantes do PSB acreditavam que a resistência a Barbosa no partido era minoritária e havia condições de consolidar seu nome.
Agora, o partido deve definir qual candidatura apoiará, o que será decidido até julho. Desde o ano passado, havia alas na legenda que defendiam uma aliança com o PT ou mesmo com o PSDB. O cenário agora é incerto. Há muitos quadros que resistem a apoiar Geraldo Alckmin, especialmente no Nordeste. Por outro lado, o impasse sobre a candidatura de Lula e do PT dificulta as negociações sobre uma possível aliança.
Além de Barbosa, o PSB chegou a cogitar como alternativa o ex-ministro Aldo Rebelo, que deixou o PCdoB no ano passado. Com o "romance" do PSB com o magistrado aposentado, Rebelo preferiu deixar a sigla e filiou-se ao Solidariedade.
Com a filiação de Barbosa em 6 de abril, Rebelo anunciou sua saída da legenda e deixou claro em uma rede social que a decisão estava ligada com a inclinação dos socialistas pelo ex-magistrado na pré-disputa. “Vejo a candidatura [do Joaquim Barbosa] como legítima, mas naturalmente não é a candidatura com a qual eu me identificaria."
Autor: Comunitária 98.3 FM
Data da Postagem: 09/05/2018 09:44:00
Fonte: Carta Capital
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