Governo lança "Marco de Garantias" para ampliar acesso ao crédito
O presidente da República, Jair Bolsonaro, enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para instituir o novo Marco de Garantias. O objetivo do governo federal é aumentar o acesso às operações de crédito, permitindo que a população pague juros menores, estimulando assim o crescimento da economia no país.
As medidas previstas na proposta foram apresentadas em evento de lançamento do marco, que aconteceu na manhã desta quinta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília. Um dos pontos do projeto se refere à possibilidade de um mesmo bem ser usado como garantia de mais de uma operação de crédito.
O projeto também dispõe sobre o serviço de gestão especializada de garantias, o aprimoramento das regras de garantias e o resgate antecipado de Letra Financeira, entre outras medidas para estimular o acesso ao crédito.
As instituições gestoras de garantia terão o funcionamento regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O Banco Central do Brasil fica encarregado de supervisionar e autorizar o exercício das atividades dessas instituições.
O novo marco disciplina as atividades do agente de garantias, que poderá “constituir, registrar, gerir e executar (judicialmente) garantias e, quando autorizado pela lei, promover a execução extrajudicial da garantia”. A proposta prevê uma nova norma para a execução extrajudicial de crédito garantido por hipoteca, independentemente do que consta em contrato.
O CMN também poderá pôr fim às exigências do prazo mínimo e das condições para resgate antecipado das Letras Financeiras e adotar outras medidas que estimulem o mercado de crédito.
Novo marco de garantias
O lançamento do novo marco contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Economia, Paulo Guedes, do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e de outros ministros e autoridades.
Durante a solenidade, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a medida pretende tornar mais “inclusivo” o acesso ao crédito. “O novo marco cria um ambiente de negócio melhor, com mais crédito, mais prático e com mais inclusão. Será um alavancador da economia. Vamos expandir o crédito e reduzir o custo do crédito. Estamos falando de emprego, renda, inclusão e crescimento econômico”, disse. Para ele, o novo marco permitirá “melhorar a eficiência do sistema econômico”.
Campos Neto afirmou que o crédito é fomentador da economia. Segundo ele, essa modalidade saiu de 25% do PIB para 50% do PIB em três gerações e que o crédito imobiliário, por exemplo, saiu de 2% para 10% em dez anos.
O presidente do Banco Central afirmou que crédito e meios de pagamentos estão intrinsicamente conectados, por isso citou o PIX como forma de “inclusão”. “São mais de 103 milhões de usuários. Retiramos R$ 40 bilhões de papel-moeda do mercado, tornando as operações mais seguras".
Autor: Rádio Comunidade
Data da Postagem: 25/11/2021 16:30:00
Fonte: R7 /Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP
Leia também
-
Governo antecipa décimo terceiro de aposentados e pensionistas
-
Prazo para aderir ao parcelamento do IPVA 2024 se encerra na quarta (31)
-
Alpestre: Brigada Militar apreende mais de R$ 250.000,00 em espécie
-
Adolescente salva irmã, mas morre afogado no interior de Chapecó
-
Motocicleta furtada em Frederico Westphalen é recuperada em Planalto
-
Atropelamento deixa vítima fatal em Ametista do Sul
-
PRF apreende mais de meia tonelada da drogas escondida em caminhão na BR 386
-
Congresso derrota governo e retoma Marco Temporal para demarcação de terras indígenas
-
Colisão frontal acontece na RSC-472, em Tenente Portela
-
Menino de dois anos morre afogado após cair em piscina