A pausa da Copa do Mundo tem sido de grandes mudanças na Chapecoense. Além de perder dois titulares, o departamento de futebol passa por reformulação com a saída do gerente de futebol João Carlos Maringá. Mudam as peças, mas não os objetivos do clube.
Assim como em 2017, quando terminou o Campeonato Brasileiro na 8ª colocação, a Chape quer repetir a dose e ficar na primeira página da classificação.
As saídas de Apodi e Arthur, titulares absolutos no time de Gilson Kleina, não mudam a confiança da diretoria de que o elenco é capacitado para terminar a competição com destaque. Na Copa do Brasil, com vaga garantida nas quartas de final, o clube já tem a melhor campanha da história alviverde.
- Nosso clube pode estar entre os 10 nesse campeonato, tem qualidade para isso. Se faltar uma peça, iremos buscar, mas tem qualidade para isso - disse o presidente Plínio David de Nes Filho, na coletiva de despedida do gerente de futebol.
"Queremos dar preferência aos que aqui estão. Ainda não testamos alguns jogadores porque outros tinham titularidade ou tinham problema no DM. Temos que dar a eles a oportunidade de apresentar o que sabem. Se houver necessidade, a gente busca." (Maninho)
Assim como não pretende buscar peças de reposição para o elenco, o dirigente também não irá repor a vaga de João Carlos Maringá. O cargo será acumulado.
A mudança na Chape só não foi maior porque Gilson Kleina declinou do convite recebido para comandar o Botafogo. Enquanto isso, Rui Costa foi procurado por Vasco e Vitória. Um clube paranaense chegou a entrar em contato com o executivo e também ouviu uma negativa.
Se a saída de João Carlos Maringá (e dos atletas) representará um ajuste de percurso ou uma desalinhamento, as 26 rodadas restantes do Brasileirão irão dizer. Em 2017, as mudanças, a evasão e a chegadas de atletas foi positiva. E 2018?
 

Autor: Comunitária 98.3 FM / Ronei Nunes

Data da Postagem: 09/07/2018 05:57:00

Fonte: G1