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Sobe para 11 o número de mortos; 20 pessoas estão desaparecidas, diz Defesa Civil

Sobe para 11 o número de mortos; 20 pessoas estão desaparecidas, diz Defesa Civil

O Rio Grande do Sul está sendo assolado por uma violenta tempestade, com a chegada de um ciclone que está causando devastação em várias regiões do estado. Até o momento, o número de mortos já chegou a 11, de acordo com o balanço divulgado neste sábado pela Defesa Civil Estadual, mas a preocupação é que esse número possa aumentar, uma vez que a tempestade ainda está em andamento. Além disso, 20 pessoas permanecem desaparecidas, intensificando os esforços das equipes de resgate.

Os óbitos reportados ocorreram em diferentes municípios. Três pessoas perderam a vida em Maquiné, duas em São Leopoldo, e uma morte foi registrada em Novo Hamburgo, Caraá, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, Esteio e Gravataí. Detalhes adicionais sobre as vítimas variam, com causas que incluem descarga elétrica, afogamento e acidentes relacionados às fortes chuvas e ventos intensos provocados pelo ciclone.

A situação de desaparecidos também é preocupante, com 20 pessoas ainda sem contato. Dos desaparecidos, 18 são de Caraá e 2 são de Três Forquilhas. As equipes da Defesa Civil estão trabalhando incansavelmente para localizar essas pessoas e garantir sua segurança.

Além do impacto humano, o ciclone também causou danos significativos à infraestrutura do estado. Segundo a Defesa Civil, são 2.330 desabrigados e 602 desalojados em 41 municípios gaúchos. Os danos incluem casas destruídas, estradas interrompidas e áreas alagadas. A população está enfrentando grandes dificuldades, com a falta de energia elétrica afetando cerca de 120 mil pontos na área de concessão da Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE). As regiões mais afetadas são a Metropolitana, com 100 mil clientes sem energia, e o Litoral Norte, com 20 mil clientes afetados.

Diante dessa grave situação, o governador Eduardo Leite anunciou que está estudando, em conjunto com o governo federal, a implementação de um programa emergencial de ajuda às famílias que sofreram perdas materiais. O objetivo é direcionar recursos para as áreas mais afetadas e identificar as famílias em situação de vulnerabilidade para prestar o apoio necessário. O programa, que está sendo chamado de "rápido", poderá ser intermediado pelo Bolsa Família ou pelo Cartão Cidadão, buscando agilidade na assistência.

A Secretaria de Assistência Social do Estado já disponibilizou 450 cestas básicas para atender de imediato os moradores afetados pelo ciclone. O governador também anunciou o repasse de R$ 1,1 milhão para cinco municípios impactados, visando minimizar os impactos causados pelo fenômeno. O recurso será utilizado para a reconstrução de áreas atingidas, reparo de infraestruturas danificadas e assistência às famílias afetadas.

Além disso, equipes de resgate e voluntários estão mobilizados em diversas frentes para prestar assistência e apoio à população afetada. Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e voluntários estão trabalhando em conjunto para resgatar pessoas em áreas de risco, distribuir alimentos, água potável e medicamentos, além de oferecer suporte emocional às vítimas.

As cidades mais afetadas pelo ciclone incluem Maquiné, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Caraá, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, Esteio e Gravataí. Essas localidades enfrentam um cenário de destruição generalizada, com casas destelhadas, árvores caídas, ruas alagadas e estruturas danificadas. A população local está enfrentando dificuldades para se recuperar dos danos causados pelo ciclone e reconstruir suas vidas.

Diante dessa situação emergencial, órgãos públicos, empresas e comunidades se uniram em uma verdadeira corrente de solidariedade. Doações de alimentos, roupas, produtos de higiene e materiais de construção estão sendo arrecadadas e enviadas para as regiões afetadas. Abrigos temporários estão sendo montados para acolher as pessoas desabrigadas, fornecendo abrigo seguro e alimentação adequada.

A previsão do tempo indica que ainda há risco de chuvas intensas e ventos fortes nas próximas horas, o que pode agravar ainda mais a situação. As autoridades locais continuam monitorando a situação de perto e alertando a população sobre possíveis perigos e medidas de segurança.





Autor: Comunitária 87,9 FM

Data da Postagem: 19/06/2023 14:56:00

Fonte: Com informações do G1, CP e Governo RS / Foto: Governo do Rio Grande do Sul